Te vejo voltando, se arrependendo de algumas escolhas que você me dizia que eram suas melhores opções. Não é uma boa hora, logo agora que já havia me acostumado a me acostumar com a tua ausência. Mas você volta, como se me ver confusa te fizesse bem. Você volta com suas promessas meia-boca, com um charme que você deve ter adquirido durante sua passagem por tantas outras bocas por aí... Mas isso já não tem o mesmo efeito. Confesso que deveria ter sido mais sincera quanto ao que eu sentia por você, preferi ver apenas o seu lado, a sua felicidade. Me calei. Calei um nós que hoje fala em suspiros escassos. Eu te amei. Eu te amo, deveria ter dito assim, sem engasgos, mas preferi deixar subentendido e você não foi capaz de me entender. Sinto muito. Hoje o que resta deste vago amor é apenas uma lembrança de um quase nós, uma tola ideia do que poderíamos ter sido e que hoje não somos. A imagem daquele pôr-do-sol ainda está latente em minha cabeça. Um banco. Um beijo. Um amor que se rompia... E um adeus que não pode e não vai virar um Eu te amo novamente.
Confissões de um eu sobre um quase nós
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