Hoje eu falei pra mim
Jurei até
Que essa não seria pra você
E agora é ♪
Você achando que sentíamos igual por causa do beijo profundo e do olhar dolorido. Você é o menino que nunca tiro do coração. Saudade.
Eu desejei não ser mais eu pra ser qualquer coisa que pudesse ser sua. Mas enchi meu peito surrado e murcho de coragem e te disse que, infelizmente, onde você era apenas um copo d’ água eu era a tempestade.
Não tenho paciência pra coisa falsa, não. Eu gosto é de olho no olho, beijo estalado, mão que aperta firme e gente que não tem medo de ser como é. Viver uma vida de mentira não combina comigo, é por isso que nem sempre me dou bem (este mundo está cada vez mais maluco). Mas prefiro ser assim do que ficar atuando o tempo inteiro. Se eu gosto, eu gosto. Se eu não gosto, até tento disfarçar, mas meu olhar SEMPRE me entrega. Quem me conhece bem sabe disso.
Eu gosto da linha reta cinza no seu joelho quando você coloca a calça de moletom leve. É ali que você deposita o pedaço esquerdo do seu queixo pra descansar o pensamento num gesto mais antigo. Eu gosto como as sobrancelhas tentam, apesar do momento garoto, voltar à posição ereta de quem já sabe alguma coisa. Então fica a briga do peito sobre a perna e da sobrancelha sob o mundo. No meio de tudo isso você me olha reto, direto, verde, largo. Eu chamo de azul e você briga comigo.
Eu gosto das possibilidades da sua testa. Quando seu cabelo sujou um pouco, no fim do dia, e fica um topete meio duro pra cima. E dai você é um elevador de pensamentos que cutucam como lanças de brinquedo, a voz meio abafada querendo controlar alguma sinceridade muito alta. Sua loucura chega em frases muito curtas e com a desculpa de ser uma graça. Logo depois é como o calor que cessa no fim de tarde. O banho derruba a poeira do seu dia e agora a franja fica mais próxima dos seus olhos. Você é bonito demais para alguém que pensa tanto e é quase injusto pro mundo existir alguém com tanto das duas coisas que só se tem muito de uma só.
Eu gosto de olhar sua mão enorme e pensar que você poderia me tocar mesmo que eu tivesse num quarto só meu e bem longe de um quarto só seu. O tamanho da sua mão viola meu espaço com respeito.
Eu gosto das quatro manchas vermelhas que eu deixo no seu pescoço só porque encostei o lábio. Eu gosto da sua falta de mira pra sujar a minha barriga. Eu gosto da linha infinita que vai de uma ponta de ombro até a outra ponta. Eu gosto da linha infinita que vai do seu calcanhar até o osso da bacia. Seu rascunho é o desenho de um estilista gay desejando uma mulher.Eu gosto quando você lá das alturas me abraça e parece pequeno. Eu pergunto o que é isso que deixa seu rosto tão interessante e você explica que é mistura de italiano com gente do mato. Não tem nada de alemão? Você ri. Você sempre ri quando me aproximo demais de algo que talvez nem exista. E logo depois fala algo bem íntimo que nem era a hora. Eu gosto que você se esconde na esquina entre meu olho e meu nariz e o seu mistério não me dá aquele medo errado.
Eu gosto que todas as suas roupas são azuis mesmo não sendo. Eu gosto do seu armário de madeira que não é madeira e que combina com a escrivaninha e com a cabeceira da cama. Eu gosto do seu travesseiro com um desenhinho. Eu gosto da palma do seu pé e sei que essa frase está errada. Eu gosto que o lábio inferior desaparece um pouco quando você diz uma ironia ou quando acha que é gostoso. Eu gosto que você explode sem perder um ponto sereno e intocável nos olhos, como se nada estivesse acontecendo. Eu gosto que quando nada está acontecendo seus olhos não perdem um brilho de dor. Eu gosto que você não sabe se sabe cuidar mas queria ajudar a menina passando mal no avião.
Tem dez minutos que acordei e já gostei de você um milhão de vezes hoje. Eu gosto que você é um começo daquele tipo de flor que dispara em mim o regador assassino de um milhão de gotas d’água. Mas eu gosto mais ainda de um arco-íris pixelado que me cumprimenta discretamente da janela, como se existisse a esperança de uma planta esperta que não fica propositalmente distraída, de boca aberta, pra ser cúmplice do meu medo.
O fim do mundo não é no dia 21 de dezembro de 2012. O fim do mundo são os arrastões e assassinatos em São Paulo. É a onda de violência em Santa Catarina. É o furacão em NY. É o goleiro que manda matar a mãe do filho. É a bala perdida que mata a criança. É a mulher que mata a pauladas o cachorro. São os ataques terroristas que matam inocentes. É o aluno que agride o professor. É o professor que agride o aluno. São os adolescentes que planejam matar o colega. É quem ainda joga lixo na rua. São as brigas entre torcidas. É a menina que é estuprada dentro do ônibus. É o ladrão que tem regalias na prisão. É o político que rouba na maior cara de pau. É quem vê um acidente e não presta socorro. É quem presencia uma injustiça e não faz nada. É quem age com imprudência no trânsito. É quem age de má fé na vida. Por isso, o fim do mundo é todo dia.
Dá vontade de amar. De amar de um jeito “certo”, que a gente não tem a menor idéia de qual poderia ser, se é que existe um.
E o amo ainda, quem sabe mesmo agora, quem sabe mesmo sem saber direito o significado exato dessa palavra seca - amor.
Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei.
Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu.Falo daquela pessoa para quem posso telefonar não importa onde ela esteja, nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: ‘Estou mal, preciso de você’. E ele ou ela estará comigo, pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
infinitamente, quase sem ar. E depois isso passa. Depois te esqueço. Como já esqueci tantas vezes. E você não é mais ninguém como de fato já não é há muito tempo.
que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa primeiramente com a gente.
Desculpe, sou antiga. Gosto de andar de mãos dadas. E mais do que beijos e amassos, quero amor e continuidade.
Eu sento na beira da praia dos seus olhos, incontáveis vezes, perto ou longe de você, só pra apreciar de novo. Porque o amor é isso também: essa admiração que não cansa de se reinventar a cada onda.
Estava se descobrindo capaz de amar sem exigir nada em troca, e sofrer sem motivo. Como se a vida tivesse escolhido este meio sórdido, estranho, para ensinar-lhe algo sobre seus próprios mistérios, sua luz e suas trevas.
Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso
Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.
Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.
Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.
É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.
Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.
Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.
Quem procura as melhores palavras, ainda não está certo. Devemos procurar o melhor silêncio. O silêncio exato. Não me esqueço o dia em que não fizemos nada, nada mesmo, parados, nos olhando como cúmplices, rindo a esmo, abraçados, olhando a janela como um vinho aberto. O futuro passeava pela janela. Talvez tenha me visto de mãos dadas com ela na velhice ou na infância. Não importa em que tempo estávamos. No nosso idioma, as pequenas gentilezas, como empurrar a cadeira para sentar ou amarrar os cadarços um do outro, já são suficientes para nunca esquecer os dias.
Ninguém consegue amar simplesmente porque o outro seria o melhor para gente. Amor não se convence.
O pescoço tinha delícias ocultas, assim mesmo, bem devagar, de-li-ci-as-o-cul-tas, e neste momento o disco acabou e as palavras ficaram ressoando meio libidinosas no ar.
... nem de escalas temporais. Minha história é outra. Acredito que uma pequena escolha na vida pode mudar muita coisa lá na frente. A dimensão de tal fato? Não sei medir. Mas, por via das dúvidas, me asseguro: acalmo as borboletas que voam na minha barriga e exijo-lhes ordem. Afinal, nunca se sabe o temporal que somos capazes de criar
Sei que é difícil, nós mulheres, deixarmos de lado esse nosso pensamento atual de perfeição para encararmos de fato quem somos de verdade, nossos defeitos e imperfeições. Mas de começo a reflexão já ajuda. Mais vídeos da Lully de Verdade, vocês podem encontrar aqui.
Eu tava indo tão bem sem você, estava feliz, forte, só sorrisos. Mas aí percebi o quão bom era sorrir com você e por você. Voltei.
Gente transparente, com decência no olhar e no coração. É por isso que a gente deve amar o que faz. Porque quando a gente ama consegue fazer sempre mais e melhor. Ainda bem.
O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo.
Te vejo voltando, se arrependendo de algumas escolhas que você me dizia que eram suas melhores opções. Não é uma boa hora, logo agora que já havia me acostumado a me acostumar com a tua ausência. Mas você volta, como se me ver confusa te fizesse bem. Você volta com suas promessas meia-boca, com um charme que você deve ter adquirido durante sua passagem por tantas outras bocas por aí... Mas isso já não tem o mesmo efeito. Confesso que deveria ter sido mais sincera quanto ao que eu sentia por você, preferi ver apenas o seu lado, a sua felicidade. Me calei. Calei um nós que hoje fala em suspiros escassos. Eu te amei. Eu te amo, deveria ter dito assim, sem engasgos, mas preferi deixar subentendido e você não foi capaz de me entender. Sinto muito. Hoje o que resta deste vago amor é apenas uma lembrança de um quase nós, uma tola ideia do que poderíamos ter sido e que hoje não somos. A imagem daquele pôr-do-sol ainda está latente em minha cabeça. Um banco. Um beijo. Um amor que se rompia... E um adeus que não pode e não vai virar um Eu te amo novamente.
Hey! O blog tá de volta! Yeeeey *--* Como vocês estão? E as novidades? Amores? Dores? Saudades? Como está tudo? Alguma mudança? Alguma descoberta? Ou redescoberta?Nesse tempo todo tive tempo de pensar e repensar em algumas coisas.. Admito que as conclusões não foram muito satisfatórias, mas fazer o que né?! Só assim pra gente crescer e amadurecer ou até endurecer um pouco mais... Sobre essas coisas depois faço alguns posts.. Esperando meu período de cheia voltar a se manifestar. HahaEstava morrendo de saudades daqui, de vocês! Às vezes me dava vontade de ligar pra cada um e conversar, saber como estão as coisas. Infelizmente tão tenho esse contato tão próximo com todos que me acompanham, mas a vontade ainda permanece (: